Eu Sou do Tamanho do que Vejo
Da minha aldeia veio quanto da terra se pode ver no Universo…
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura…
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.”
Alberto Caeiro, in “O Guardador de Rebanhos – Poema VII”
Heterônimo de Fernando Pessoa
Nanda e Walmir são assim, ricos no olhar e plenos no viver.
Um enlace de almas celebrado na beleza e rusticidade do interior mineiro. Walmir é amigo de longa data e foi uma honra poder ter participado dessa celebração, que aconteceu na casinha da avó da Fernanda, em Passa Tempo, Ponte Nova. Muito amor pra vocês, amigos!